quinta-feira, 26 de abril de 2012

Confeitaria Mole Antonelliana

Essa semana realizei a fotografia de ambiente da Confeitaria Mole Antonelliana, para divulgação impressa no guia gastronômico da revista Veja Belo Horizonte. A diagramação da peça é assinada pela Violetc.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Edição: Hamburguer

Ainda no final de 2010 eu fotografei esse hamburguer duplo. Como a sua montagem era bem complexa e não tinha nenhuma produção, decidi fazer eu mesmo todo o processo de preparação, já com a expectativa da edição no Photoshop.

O sanduiche foi suspenso sobre uma placa de acrílico (recomendo que se use vidro) contra um fundo preto e fotografado com apenas uma fonte de luz lateral esquerda e um rebatedor a direita. A primeira etapa do processo de edição e bastante simples para quem tem alguma intimidade com as ferramentas do Photoshop. Consiste basicamente em remodelar o sanduiche, recortando e colando os pedaços ausentes.

Até então, minha edição tinha sido concluída nesse processo, mantendo o hamburguer apenas com o fundo preto. Após participar do Curso de Imagens Híbridas ministrado pelo Grupo Luz, no ultimo dia 14, resolvi arriscar a aplicação de um fundo na imagem para praticar algumas das técnicas ensinadas.


Veja o flipbook com os processos da edição.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A gringologia na fotografia

Há algum tempo, quando comecei a fotografar, recém-nascido era recém-nascido. No máximo, "nenêm" ou bebê. Agora é "newborn". Nada contra o segmento, embora não faça parte dele, mas se existe, obviamente é resultado de sua importância social.

Muitos vão achar que é picuinha minha. Talvez tenham razão, mas esse e outros exemplos, servem para ilustrar o universo mercadológico no qual os cursos de fotografia estão se inserindo, onde as técnicas de venda (ou marketing, se preferir) parecem ocupar papel principal, transformando a oportunidade de aprendizado em nada mais que um produto a ser vendido. Em meios aos pacotes plus, mega, standart e etc... surgem os workshops (porque "oficina" é feio) de newborns e acredito, em breve, casamento será wedding, moda será fashion (se já não é) e por aí vai.

Não me entendam mal, não tenho nada contra a língua inglesa. Muito pelo contrário. Até entendo que em alguns termos ela deva ser mantida por questões de conceito, inclusive em alguns nomes comerciais. Mas qual o sentido de utilizar uma palavra estrangeira para denominar algo que já existe na nossa língua? Vai me desculpar, mas não trabalho com hair stylist ou make-up artist, mas sim cabeleireiro e maquiador, ambos com a mesma competência desses outros com "t" mudo no final. Já basta ter que engolir os designers, books e tantos outros termos que não ganharam tradução por aqui, agora querem ignorar os termos que possuem o mesmo significado?

Para os adeptos a esse "estilo", lhes digo: chick, não é escrever em outra língua, mas sim respeitar a sua. Ah! E sou fotógrafo, não photographer.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Filtros close-up

Hoje, quando recebi a visita inesperada de uma modelo, resolvi finalmente testar o kit de filtros close-up que ganhei no meu aniversário. Para quem não conhece, os filtros close-up nada mais são do que lentes de aumento rosqueadas nas objetivas, proporcionado fotografar detalhes ou objetos bem pequenos.

Utilizei 3 filtros simultaneamente +2 +4 +10, uma vez que a modelo tinha apenas 1cm de comprimento. A grande dificuldade, no entanto, foi a direção do ensaio, já que ela não parava de pular pelo estúdio (literalmente) e o foco tinha que ser muito preciso, por causa da curta profundidade de campo. Outro detalhe que vale mencionar é o retorno da luz que o fundo branco proporciona. Quando fotografamos objetos maiores, ele é atenuado, porém, quanto menor o objeto, mais ele vai interferir. Abaixo uma das fotos feitas durante o teste e em seguida um crop do detalhe.